
Nos últimos dias estive refletindo sobre algumas coisas, obviamente não poderia ser outra área senão da educação. Costumo refletir muito sobre minha prática pedagógica também. Com a experiência de 8 anos de prática docente, tenho observado muitas coisas, e me decepcionado com todas elas. Percebo que o sistema é falho, uma vez que, somos cobrados a fazer tantas coisas, como se não tivéssemos mais nada a fazer. Percebo que a falta de respeito para com o professor é grande (aliás, isso não é novidade). Percebo que tentar levantar questionamentos, tornar nossos alunos mais críticos, fazer um serviço mais criterioso têm tirado o sono de muita gente. Não vejo no planejamento muito "elaboradinho" a competência do professor. Veja bem, não estou dizendo que não devemos planejar. Aliás, meus caros, há uma diferença entre competência e obediência. O fato de eu obedecer sempre nã
o significa que sou competente, indica apenas que sou mais uma subordinada e mera funcionária. Sempre me preocupei mais em fazer a diferença na vida das pessoas, mais especificamente os alunos, do que ficar me preocupando com o que as pessoas acham. Incentivei, arquei, segurei... Mas certas coisas têm feito com que eu fique decepcionada com a minha profissão. Somos tidos por incompetentes porque trabalhamos exaustivamente e de alguma forma não nos encaixamos naquele padrão. E eis que vos pergunto: por que? Para que não formemos seres pensantes? Para que eles não criem suas opiniões? Para que não façam suas críticas? O mais hilário disso tudo é que a culpa sempre cai no professor. Se eles não aprendem, o professor é o culpado. Se eles erram, o culpado é o professor. Se há indisciplina, o culpado é o professor. Caro colega da área da educação, tente mudar o mundo, e verás o mesmo cair sobre si. Educar pessoas é uma dádiva...

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