Depois de um tempo afastada, de volta à ativa! Bem, nesse meio tempo estive a pensar em muito assuntos, o principal deles é a Copa aqui no Brasil. Andei pesquisando sobre a Língua Inglesa aqui no Brasil, esperando encontrar algo que realmente fosse animador, mas aconteceu justamente o contrário. Li uma pesquisa da EF - Education First - e nela dizia que e o nosso país está entre os países com proficiência baixa à muito baixa em Língua Inglesa. Fiquei a pensar em como isso é possível em um país com tantas escolas de idiomas e tantos formados em Letras. Levantei alguns pontos: falta de interesse dos alunos, professores não preparados. A maioria dos entrevistados diz ter apenas o conhecimento básico da língua. Ora, sabemos o quão importante é aprender outra cultura, seja qual for. O que anda acontecendo com nossos estudantes brasileiros? Com os eventos mundiais a seguir, a demanda de estrangeiros será grande. Vai sobrar vaga de trabalho e faltar profissionais especializados e capacitados, que fazem da língua inglesa seu instrumento de comunicação mundial. Sempre alerto meus alunos quanto a isso, mas vejo que outra contribuição também vem da própria família. Atualmente, percebo que muitos pais/responsáveis não fazem questão de pagar um curso de idiomas, alegando ser algo "supérfluo". Como assim? Quando um dos alunos de outra professora colega desistiu do curso, ao ligar para seus pais a mãe simplesmente respondeu: "Mas ele não quer, vou fazer o quê..." É, galerinha, os estudos pelo visto, não mentem. Louvável a atitude daquele que quer fazer a diferença no mercado de trabalho e não se resume ao "básico"... Que o Brasil pague mico no futebol, mas não no inglês =)Professora Daniela
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Depois de um tempo afastada, de volta à ativa! Bem, nesse meio tempo estive a pensar em muito assuntos, o principal deles é a Copa aqui no Brasil. Andei pesquisando sobre a Língua Inglesa aqui no Brasil, esperando encontrar algo que realmente fosse animador, mas aconteceu justamente o contrário. Li uma pesquisa da EF - Education First - e nela dizia que e o nosso país está entre os países com proficiência baixa à muito baixa em Língua Inglesa. Fiquei a pensar em como isso é possível em um país com tantas escolas de idiomas e tantos formados em Letras. Levantei alguns pontos: falta de interesse dos alunos, professores não preparados. A maioria dos entrevistados diz ter apenas o conhecimento básico da língua. Ora, sabemos o quão importante é aprender outra cultura, seja qual for. O que anda acontecendo com nossos estudantes brasileiros? Com os eventos mundiais a seguir, a demanda de estrangeiros será grande. Vai sobrar vaga de trabalho e faltar profissionais especializados e capacitados, que fazem da língua inglesa seu instrumento de comunicação mundial. Sempre alerto meus alunos quanto a isso, mas vejo que outra contribuição também vem da própria família. Atualmente, percebo que muitos pais/responsáveis não fazem questão de pagar um curso de idiomas, alegando ser algo "supérfluo". Como assim? Quando um dos alunos de outra professora colega desistiu do curso, ao ligar para seus pais a mãe simplesmente respondeu: "Mas ele não quer, vou fazer o quê..." É, galerinha, os estudos pelo visto, não mentem. Louvável a atitude daquele que quer fazer a diferença no mercado de trabalho e não se resume ao "básico"... Que o Brasil pague mico no futebol, mas não no inglês =)quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
AULAS DE LITERATURA...
Caros colegas, tenho levantado uma pesquisa de opiniões sobre o ensino de literatura e tenho ficado assustada. Aliás, há tantos adjetivos que nem sei qual escolho. Decepcionada? Espantada? Brava? Indignada? Como eu diria no inglês, "whatever"... Tenho observado como alguns profissionais "matam" a literatura em suas "aulas". Alunos desmotivados, que não conhecem o verdadeiro prazer da leitura, da contextualização, seu significado para a vida. Não devemos lecionar por lecionar. Uma aula bem preparada, fazendo paralelo com o cotidiano, o dia a dia, torna, obviamente, motivante a maravilhosa! Declaro aqui que sou apaixonada pelo ensino dessa área, justamente pela diversidade que ela nos proporciona. Minhas aulas favoritas é quando leciono sobre D. Casmurro. Coloco os estudantes no lug
ar dos personagens e pergunto o que eles fariam. Faço com que eles "namorem" o contexto até chegar no meu objetivo. Explico a importância em todas as aulas, e como é delicioso ver que, aos poucos, eles começam a mudar o esteriótipo criado acerca da Literatura. Faz parte, também, das aulas de literatura o incentivo à escrita. Por que não levá-los a escrever suas obras? Outro contexto que tem me decepcionado MUITO é a tal da gincana literária, onde os alunos devem decorar até a cor das roupas dos personagens! Qual o fundamento disso? O professor fica privado, tendo de trabalhar somente aqueles livros indicados, afim de fazer com que seus aprendizes participem de uma competição entre escolas! COLEGAS E ESTUDANTES, o fato de vocês saberem a cor da roupa do personagem, o que ele fez ou deixou de fazer, decorar ações, descrições físicas sem um estudo afinco e significativo, NÃO SERVE PARA NADA! DESCULPE MAS VOCÊS NÃO SABEM O QUE É LITERATURA! Fazer com que a escola em que você trabalha ganhe um título desses não te faz um profissional competente! Já ouvi coordenadora dizer: "Trabalhe somente com aqueles que são bons. Para os demais, você passa uma outra atividade, só para não deixá-los sem fazer nada." Confesso que fiquei espantada. E em
minha cabeça veio: "QUÊ???????" Professor, que você estimule uma competição em sala, entre eles, é válido, mas quando tudo passa a ser uma espécie de "pressão psicológica", eis que lhe pergunto: de qual planeta você é? Professores de ensino médio, quer seja literatuta nacional ou estrangeira, como assim, simplesmente mandar seu aluno ler o livro e logo aplica prova? Veja bem, não estou dizendo que você deve entregar tudo "prontinho e acabado" a seus aprendizes, mas, ao menos, crie neles uma vontade de ler o livro sem que ele precise recorrer a resumos! O debate feito é o momento perfeito para despertar a criticidade! Suas aulas podem se tornar ricas, construtivas, motivadoras, sem precisar de muito recurso audio-visual! Saber guiar as aulas e lidar com as opiniões, fazendo com que todos respeitem os pontos de vista ali colocados é fundamental. Repense sobre suas aulas! Reflita, veja o que deu certo, o que não deu, o que pode ser mudado! VOCÊ deve fazer a diferença, pois, assim, os seus alunos consequentemente também farão a diferença. Le
mbro-me de quando uma estimada colega de trabalho, professora Gláucia Ethel, me disse que se apaixonou pelas aulas de literatura vendo sua professora recitar poesias. Parabéns a essa professora! Meu questionamento agora é: o que você tem feito para melhorar a qualidade de suas aulas? O que você tem feito para motivar seus alunos? O que você tem feito de diferente? Sempre uso o filme "Sociedade dos Poetas Mortos" e "O Poeta e o Carteiro" como inspiração para minhas aulas de Literatura, além da metodologia de Jesus Cristo (em quem acredito ardentemente) e estudo de filosofias. Gosto muito de citar também Rubem Alves e professor Dílson Catarino (Maxi Sistema de Ensino). Colega, caso queira compartilhar sua experiência, pode enviá-la para meu e-mail danny.letras@gmail.com "A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede."
Carlos D. de Andrade
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Uma crítica à área da educação e ao sistema...

o significa que sou competente, indica apenas que sou mais uma subordinada e mera funcionária. Sempre me preocupei mais em fazer a diferença na vida das pessoas, mais especificamente os alunos, do que ficar me preocupando com o que as pessoas acham. Incentivei, arquei, segurei... Mas certas coisas têm feito com que eu fique decepcionada com a minha profissão. Somos tidos por incompetentes porque trabalhamos exaustivamente e de alguma forma não nos encaixamos naquele padrão. E eis que vos pergunto: por que? Para que não formemos seres pensantes? Para que eles não criem suas opiniões? Para que não façam suas críticas? O mais hilário disso tudo é que a culpa sempre cai no professor. Se eles não aprendem, o professor é o culpado. Se eles erram, o culpado é o professor. Se há indisciplina, o culpado é o professor. Caro colega da área da educação, tente mudar o mundo, e verás o mesmo cair sobre si. Educar pessoas é uma dádiva...sábado, 11 de junho de 2011
Alguns exemplos de redações
Adolescência
Adolescência é uma fase que todos passamos. E todos nesse período gostamos de coisas novas.
Esta fase é um processo que nós, adolescentes, desenvolvemos o corpo, o pensamento, "ficamos", gostamos de ir a festas - sair - palavra preferida nessa fase. Tem o tal do amor, brigas, amigos, falsas amizades, coisas que nos fazem sofrer de certa forma.
Amigos que nos acompanham em palhaçadas, micos, tristezas, alegrias... E novas amizades... Mas claro que nem tudo é um mar de rosas. Há os falsos amigos, que também estão ali para o que de e vier de alguma forma.
Família... Ah! A base de tudo: mãe, pai, vô, vó, irmão... Pessoas que mesmo implicando, brigando, falando, são os que, com certeza, estarão ao seu lado sempre que precisar.
É, mas tudo que acontece conosco é novo sempre. Tem as descobertas, as tristezas, as alegrias, coisas que às vezes nos deixam revoltados com a vida.
Afinal, esta é a melhor fase de nossa vida, onde erramos e aprendemos, caímos e levantamos, onde há desafios e descobertas, mudança constante, mas que de uma certa forma somos felizes, e estaremos aí para o que der e vier.
Não sairemos "vivos" mesmo, então, aproveitemos o máximo que ela proporciona.
Lorrayne Herculano - 9º ano
quarta-feira, 18 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
Banda MARÇO - A importância do incentivo à música.
ns DVDs. Dentre os filmes Van Helsing, O mistério da Libélua, Sr. e Sra. Smith, houve um que me chamou extrema atenção: Mr. Holland (Adorável professor). Depois de "Um amor para recordar", esse foi foi o filme que mais me emocionou. Fala da trajetória de um músico que começa a lecionar. Ele passa por muitas dificuldades e quetionamentos, lutas enquanto professor, pai e marido. Seu filho era deficiente auditivo, mas entendia de música como ninguém. Lembro-me bem quando a professora Gláucia, minha colega de trabalho disse que "médico mata um, professor mata trinta." Nesse filme vi claramente esse frase na prática. Uma das alunas a quem ele incentivou tornou-se governadora. Ao final do filme, ele já estava bem velhinho, e foi feita uma homenagem a ele, onde todos os seus ex-alunos haviam comparecido. Momento de tirar o fôlego. A parte mais dolorosa, foi a parte em que ele foi demitido porque o diretor cortou a verba para a educação musical. Acredito muito na força que a música, em todos os seus aspectos, traz à nossa vida. Ela reúne multidões, traz paz, alegria, sem contar que, uma apresent
ação musical em um evento conta muito. Lembro-me de quando aconteciam todo fim de ano os recitais da escola de música onde meu pai trabalhou durante onze anos, após entrar na reserva pela Aeronáutica. Os pais vibravam com seus filhos menores, tocando suas primeiras notas em um piano, ou quando apareciam "os metais", os alunos de meu pai que tocavam sax, clarinete, trombone, flauta transversal. Como sempre, muito aplaudido. Ana Bia e Samuka, durante os ensaios.

Mr. Holland e um de seus primeiros "desafios".
sexta-feira, 1 de abril de 2011






