sexta-feira, 1 de abril de 2011


Uma das coisas que mais me motiva em meu trabalho é justamente o prazer que tenho em fazê-lo. Com certeza, enquanto professores, enfrentamos muitos obstáculos (mentira, inúmeros), mas como vale a pena quando visualizamos o resultado! Quantos de nós, alguma vez, não sentiu vontade de largar tudo? Quem de nós, professores, nunca se sentiu humilhado e sem apoio? Quantos de nós nunca se deparou com a violência, algo que, infelizmente, já faz parte do cotidiano de muitos? Cada turma possui uma identidade, é necessário saber agir. Não que eu jogue a responsabilidade em nós, claro que há casos extremos, aí só a família mesmo para interferir. Mas acredito que tudo deve ser feito com muita paciência, amor e dedicação, sendo mais do que necessário investimento na saúde do profissional e em melhores salários. Infelizmente, não é assim que o Brasil pensa. Vivemos em meio a uma sociedade em que os pais/responsáveis cobram do professor o péssimo rendimento de seus filhos. Bons tempos do Padre Jair, no colégio Rui Barbosa, em que os educadores tinham poder de fala.




A prática da redação/produção textual ainda é considerada um grande problema, salvo que, grande parte das escolas não a lecionam durante o ensino fundamental I e II. Os alunos ainda sentem muita dificuldade na escrita, mas tal pedra não é atribuída ao professor ou a escola, e sim aos alunos que, infelizmente, não possuem o hábito da leitura. Nesta foto, vocês podem ver os alunos assistindo a um vídeo, onde são debatidos assuntos diversos para a prática da produção textual. Antes disso, é estudada a técnica textual, ou seja, tudo que um texto deve conter (pontuação, estética, parágrafo, etc.).

Escola: SESI - Maria José Castello Zahran